terça-feira, 14 de abril de 2020

Síndrome de Estocolmo - Marcelo S. Carvalho

Síndrome de Estocolmo
A alternativa dos que sobreviverem sem lutar



Parabéns, meu caro
 
Que se deixou ser enganado

E está aí trancado, confinado

Com medo de morrer contaminado

Por um vírus fabricado

Por um governo ditador e cleptocrático,

Há tempos mancomunado

Com outro, cujo muro há tempos foi derrubado,

No objetivo, vilmente arquitetado,

De ter o mundo dominado,

Ajoelhado, humilhado, escravizado ...

Em que direitos milernamente conquistados,

Até pelo sangue derramado

Dos que pela liberdade têm lutado,

São destruídos, desprezados, ridicularizados

Deixando o mundo estagnado, alarmado, amedrontado

E. inevitavelmente , economicamente quebrado

Com o vírus do medo, nas mentes implantado ...


Desperta irmão, desse sono pesado,

Que, teus olhos, mantém cerrados

Para o que ocorre no mundo, de fato ...

Se não lhe falta o intelecto cultivado

No suor abençoado

Do estudo e imprescindível aprendizado,

Talvez, tenhas tu, se permitido ser doutrinado

Por conceitos, pouco aprofundados

E que se mostram falsos quando bem analisados


Fora isso, somente um quadro psíquico perturbado,

Fruto de distúrbio somático,

A ser tratado com método psiquiátrico,

Poderia explicar esse estado

Em que tens demonstrado estar mergulhado


Ou, quem sabe, estejas muito bem informado

Desse projeto, diabolicamente planejado,

Contrário a tudo o que há de mais sagrado,

E seja cúmplice consciente, a preço de ouro, comprado,

Para que o caos seja instalado

No mundo, pelo Pai da Vida, criado



Mas, me dirijo em especial a ti , meu irmão que foi ludibriado

Por todo mecanismo corrupto, das trevas fiel aliado,

Devidamente financiado por celerados

Para que o pânico desmesurado

Tivesse seu objetivo maior alcançado



Sinto lhe dizer, meu amigo, a Glória do Pai destinado,

Que serás convencido, de modo duro e claro,

Quando houver por ti mesmo constatado,

Seu país falido, destruído e quebrado,

E em cima de sua mesa, o vazio do prato

Logo verás que as vítimas do vírus fabricado

É número insignificante quando comparado

Ao número dos, pela fome, exterminados


Não permitas, meu irmão amado,

Que o medo instaurado

Em seu ser , pelo Pai Maior, criado,

O torne semelhante a um pássaro engaiolado,

Que por ser, por migalhas alimentado,

Por tempo indeterminado,

Se satisfaz com o presídio em que foi renegado ..
.



Marcelo Souza de Carvalho